Quem somos

A APAP é uma Associação de Empregadores, que são agências de publicidade, comunicação e marketing, bem como Associações protocoladas.

Missão

Contribuir para a atividade de publicidade e comunicação em Portugal, promovendo e defendendo o valor coletivo dos nossos membros perante a autoridade, imprensa e público.

Advocacia

Abordamos e defendemos as preocupações regulamentares dos nossos membros. Acompanhamos desenvolvimentos políticos e envolvemo-nos em estratégias proativas de defesa da indústria.

Indústria

Fornecemos informações úteis para agências, associados, políticos e outros stakeholders, como tendências de mercado, iniciativas atuais, informações sobre autoregulação e muito mais.

Educação

Através da EACA ou iniciativas locais disponibilizamos formação prática e a possibilidade de conhecer e ouvir palestrantes notáveis da indústria.

Corpos gerentes

Triénio de 2021 - 2024

Filtrar por
Direção
Presidente
Uzina da Publicidade, Lda

Representante: António Guimarães Roquette

Vice-Presidente
APAME - Associação Portuguesa das Agências de Meios

Representante: Alberto Rui de Abreu Pereira

Vice-Presidente
Fullsix Marketing Interactive Lda

Representante: Erik Benjamin Lassche

Vogal
Fuel Publicidade, Lda

Representante: Pedro da Nóbrega e Sousa Santana Carlos

Vogal
Multimarket Services Lda (Publicis, Leo Burnett e Digitas)

Representante: Ana Paula Pereira Lopes da Franca

Vogal
VMLY&R

Representante: Rodrigo Alexandre Prates Freixo

Presidente
Havas Portugal

Representante: João Miguel Bragança Simões de Barros

Vice-Presidente
CAETSU Publicidade, SA

Representante: José Miguel da Silva Gonçalves

Secretário
Nossa, Agência de Comunicação, Lda

Representante: Duarte de Avillez Durão

Presidente
Wunderman Thompson

Representante: Paulo Alexandre Martins da Costa

Vogal
The Grand Union (Six&Co)

Representante: João Paulo Rosado Costa Ferreira

Vogal
AP - Associação Portuguesa das Produtoras de Pulicidade

Representante: Paulo Miguel Rocha Varela de Sequeira Monteiro

HISTÓRIA

1969
Fundação do Grémio Nacional das Actividades Publicitárias
A APAP tem a sua génese no antigo Grémio Nacional das Atividades Publicitárias, criado em 1969, e que, depois do 25 de Abril, mais concretamente em 1975, se transformou na Associação Portuguesa das Atividades Publicitárias.

O principal objetivo do Grémio era defender os interesses das Agências e de outras empresas ligadas ao sector (tal como faz hoje em dia a APAP). Para isso criou um regulamento que obrigava, por exemplo, os produtores e realizadores de filmes a inscreverem as suas obras através do Grémio. Se tal não acontecesse, estas não podiam ser aceites na Movierecord, posteriormente RTC, a empresa que comercializava o espaço publicitário televisivo na RTP.

As Agências que não estivessem inscritas no Grémio tinham de apresentar uma caução perante os meios. Assim, o Grémio funcionava como credenciador das Agências, com uma força corporativa muito grande, que ajudava a proteger o mercado de aventureiros.
1974
A "onda revolucionária" e a suspensão do Grémio
No início do Verão de 1974, um grupo de "agremiados" aproveitou a "onda revolucionária" e ocupou as instalações do Grémio. Alguns tinham um intuito meramente oportunista, na tentativa de usar a força do Grémio no seu próprio interesse. Foi então suspensa toda a atividade do Grémio e nomeada uma comissão para acompanhar a gestão corrente no que respeitava à manutenção das instalações e encargos com o pessoal.

Enquanto houve dinheiro foi possível pagar os ordenados e as despesas correntes, mas, evidentemente, sem receitas não era possível sustentar ad eternum esta situação. Como cada vez mais se ia "vendo o fundo ao saco", em Assembleia realizada no dia 21 de Julho de 1975, tomou-se a decisão de transformar o Grémio em Associação. Para tal era necessário ter as contas completamente limpas, tendo sido nomeada a Price Waterhouse para as auditar. Diga-se, em abono da verdade, que a situação estava perfeitamente impecável, conforme concluiu o relatório final.
1975
Criação da Associação Portuguesa das Actividades Publicitárias
Em Julho de 1975, um grupo de profissionais constituído por Adelino Baptista Cruz, representante da Empresa Marques Vidal e Cinevoz, Carlos Loureiro, representante da PPI, Fernando Leitão, proprietário da Agência APA, Elisa de Castro, da Movierecord, Alexandre Cordeiro, da Latina, o Arqtº Marcelo de Morais, da Promo/NCK, António Sales, da Plano, Manuel Gil Pinto, principal acionista da MGP, e o Dr Orlando Costa, da Lintas, resolvem criar a Associação Portuguesa das Atividades Publicitárias.

Esta associação era constituída pelas empresas, singulares ou coletivas, que exerciam qualquer das seguintes atividades: agências de publicidade, produtores radiofónicos, produtores de filmes de publicidade, concessionários de publicidade exterior, entre outros.
1977
Uma Associação exclusivamente de Agências de Publicidade
A diversidade de entidades agrupadas na Associação Portuguesa das Atividades Publicitárias provocou alguns problemas, uma vez que integrava atividades que, nalguns casos, concorriam com as Agências de Publicidade.

Não foi de estranhar que, a 19 de Outubro de 1977, os Estatutos tivessem sido alterados, reduzindo o objeto da Associação exclusivamente ao sector das Agências de Publicidade, situação só viria novamente a ser alterada em 1992, ano em que os associados resolveram alargar o seu objeto às empresas de comunicação. António Borges foi o primeiro Presidente da Associação, em 1977, em representação da Espiral.
1989
Uma nova era na publicidade e uma postura interventiva
Até 1989, a APAP teve um percurso relativamente discreto. Vivia exclusivamente da quotização, fazendo uma gestão de sobrevivência e, no geral, tendo uma atividade muito passiva.

Graças ao início de uma nova era da publicidade em Portugal, com a entrada na Comunidade Europeia, e o 30º aniversário da EAAA, em 1988, festejado em Portugal e organizado pela APAP - a Associação conseguiu pela primeira vez fazer receitas e ter no final do ano um balanço positivo.

Esse exercício folgado veio permitir tomar outro tipo de iniciativas até então impossíveis e encorajar a dinâmica da nova Direção. Entretanto, o aparecimento de outras associações, nomeadamente da APAN - Associação Portuguesa de Anunciantes, veio permitir iniciar com parceiros credíveis um diálogo diferente, possibilitando uma intervenção mais consentânea com as novas realidades do mercado.

Esta realidade leva também ao aparecimento de novas entidades, como a CAEM, e o ICAP, sendo também desta altura os primeiros Códigos da Publicidade. A voz da APAP começa assim a fazer-se ouvir junto dos organismos governamentais, e outras entidades, sobre todas as questões relacionadas com a atividade publicitária.
1990
A especialização do sector
A partir de 1991, a APAP ganha um novo fôlego, com a entrada das recém criadas agências de meios no mercado, pese embora a  forte crise económica com a primeira Guerra do Golfo.

É nesta época que a APAP muda a sua designação para Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade e Comunicação, mantendo, no entanto, a sua marca distintiva como APAP. Esta alteração foi também refletida nos estatutos, abrindo-se assim a associação a outras empresas cujo âmbito de atividade resultava de uma crescente especialização do sector. Era o caso das agências de meios.

Com Américo Guerreiro a presidir à APAP, o sector ganhou uma nova representatividade e dinamismo. De salientar a organização dos Congressos anuais da associação, bem como a edição regular de um boletim institucional - o APAP Notícias.

Neste período, a APAP teve também um papel importante ao nível da formação, quer através da realização de vários cursos, quer através da implementação de uma bolsa de estudo atribuída aos melhores alunos dos cursos de comunicação das escolas e universidades que apostavam, agora, no ensino desta disciplina.

Ainda sob a égide de Américo Guerreiro, a APAP foi um parceiro qualificado nas relações com o Governo, participando ativamente nas sucessivas revisões do código que regulamenta a atividade publicitária.
2000
Uma década transformadora
O ano 2000 marca o início de um novo ciclo da APAP com a eleição de uma nova geração de publicitários para a Direção da APAP. É sob a égide de João Carlos Oliveira que a APAP conhece uma nova orientação estratégica e é neste enquadramento que se cria a figura das Secções que vieram permitir à APAP cumprir de forma objetiva a plena representação das várias disciplinas do sector da Comunicação. Assim, é criada em 2001 a secção das Agências de Meios, em 2002 a secção das Agências de Marketing Relacional e em 2003 a secção das Agências de Publicidade.

É neste enquadramento que se cria a figura das Secções que vieram permitir à APAP cumprir de forma objetiva a plena representação das várias disciplinas do sector da Comunicação. Assim, é criada em 2001 a secção das Agências de Meios, em 2002 a secção das Agências de Marketing Relacional e em 2003 a secção das Agências de Publicidade.

Esta mudança assume uma grande importância, já que, fruto da crescente especialização do mercado, a APAP precisa de ser o polo de convergência de todo sector, unindo-o na defesa dos seus interesses.

A APAP é alvo de uma reestruturação. São definidos novos objetivos para o modelo de representação do sector e adotado um novo logotipo. É registada a sigla APAP, que passa a ser uma marca registada.

Em 2006 a APAP organizou em Lisboa a primeira reunião anual da CPPLP, à qual estiveram presentes os respetivos representantes das cinco Associações que compõem a Confederação - Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.

Em 2007, a APAP coordenou um dos Grupos de Trabalho tendo em vista a elaboração do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNAEE) em conjunto com a ADENE (Agência para a Energia). Também em 2007, a APAP apoiou publicamente a APAN no lançamento do Project Media Smart.

Em 2008, a APAP iniciou a reestruturação das Categorias Profissionais e a alteração da Definição de Funções, organizou workshops sobre propriedade intelectual, terminou a produção da primeira vaga do Estudo Trimestral de Marketing Relacional.

Negociou igualmente os serviços de consultadoria e apoio jurídico diversificado, que permitem uma resposta profissional de âmbito alargado às questões colocadas pelos nossos associados, que lhes reconhecem claramente vantagens de qualidade e abrangência.

Por fim, face à decisão de saída da APAP da maioria das agências de meios a partir de 31 de Dezembro de 2008,e à consequente perda de quotização, a contenção passou a ser palavra de ordem o que levou também à mudança de instalações.

Em 2009 a composição da Associação, acompanhando a evolução da própria indústria, teve uma grande mutação. Formam iniciadas três novas Secções (Marketing Digital, Ativação de Marca e Relações Públicas e Comunicação) e angariados oito Associados nestas novas áreas.

A APAP, em parceria com a APAN, lançou o Guia de Boas Práticas para Concursos de Agências de Publicidade e Comunicação e participou ativamente no grupo de trabalho do novo Código de Conduta do ICAP, e no grupo de trabalho do Código da Publicidade a Alimentos e Bebidas para Crianças. Esta também envolvida no grupo de trabalho que está a desenvolver o Código de Comunicação Comercial Digital

A APAP lançou o Safe Work, uma forma de salvaguarda das obras dos associados e organizou 3 Workshops sobre Direitos de Autor.

Em 2010, a nível interno, procedeu-se ao inicio de modificações profundas em termos do funcionamento da APAP que foram implementadas durante o primeiro trimestre de 2011, nomeadamente, a mudança do logótipo e designação social da APAP e a alteração dos estatutos.

Após a publicação dos estatutos, entrou em vigor o novo sistema de quotização, baseado no volume de IRS entregue ao Estado no ano anterior.
2010
A viragem
Em Março de 2011 divulgou-se pela primeira vez o Ranking Anual das Agências.

A Direção eleita em Abril de 2012, definiu como prioridade a união e a representatividade e neste sentido diversas ações foram desencadeadas,como a entrada como Associado da APAME, Associação Portuguesa das Agência de Meios e da APPFP, Associação Portuguesa das Produtoras de Filmes Publicitarios, e a APECOM, Associação Portuguesa das Agências de Comunicação, (2015-2018). Ainda neste ãmbito, o IAB, International Advertising Bureau, transferiu as suas instalações para a sede da APAP.

A Direção eleita em 2015 definiu como prioridade a  valorização da indústria, concretizada, a titulo de exemplo, com o Compromisso APAP sobre Concursos, e reforçou as intervenções junto dos mais diversos stakeholders, nomeadamente o legislador (Código da Publicidade, regulamentação do Lobby), a autorregulação e nas esferas de pressão, como o álcool, as crianças e o género, a título de exemplo.

A APAP que comemorou 50 anos em 2019, viu-se impedida de qualquer ação de festejo, já que este ano  foi marcado pela surpreendente e  inesperada Nota de Ilicitude da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o Guis de Boas Práticas para Concurso de Seleção de Agências, consumidor de todas as atenções e recursos financeiros.
2020
O impacto
As limitações financeiras proveniente da enorme concentração de recursos e o arrastar do processo, limitador em si de ações de defesa dos Associados da APAP,  no processo da AdC, têm um impacto negativo no dinamismo da APAP.

A Direção eleita em Setembro de 2020, considerou que era hora de nos posicionarmos, enquanto setor criativo, como motores da economia, com um modelo de negócio que é sinónimo de mudança. Ao utlizar plenamente esta força da renovação criativa, transformamos as marcas, as pessoas, os parceiros e a sociedade.

Estatutos da APAP

Os Estatutos da APAP estabelecem o quadro legal e organizacional desta associação de empregadores de âmbito nacional sem fins lucrativos.